Nomes populares; palmeira-juçara, palmeira jussara, palmito-juçara, jussara, palmiteiro, içara, palmito-doce, ripeira.
Nome científico; Euterpe edulis
Nome científico; Euterpe edulis
Família; Arecaceae
Origem; Nativa do Brasil, não endêmica.
Outro fator relevante e ainda em discussão sobre esse risco é referente a hibridação de juçara com o açaí da Amazônia. Pode ocorrer o cruzamento entre essas espécies ocasionando em uma espécie híbrida que forma touceiras e produz mais frutos, dessa forma, competir com a juçara na dispersão de seus frutos e ainda causar poluição genética.
Alguns produtores revelam que a espécie híbrida é estéril, mas ainda não é consenso entre pesquisadores. Com tudo, o próprio açaí vem se tornando uma espécie que está invadindo a Mata Atlântica e, sendo assim, para que uma espécie não interfira negativamente no bioma da outra, o ideal ao escolher uma palmeira para plantar é ter consciência de que o açaí (Euterpe oleracea) é nativo da região norte do país, enquanto a juçara (Euterpe edulis) é nativa da Mata Atlântica, do sul da Bahia ao norte do Rio Grande do Sul.
Atualmente, através do correto manejo da juçara, comunidades rurais obtêm renda devido ao valor nutritivo da polpa dos frutos que é utilizada para consumo humano através do preparo de diversas iguarias, como por exemplo: sucos, sorvetes, licores, e, principalmente, o chamado açaí de juçara ou juçaí.
Possui um único estipe (caule); reto, cilíndrico, de porte médio a alto, podendo chegar a cerca de 20 metros de altura principalmente em meio florestal. Não rebrota quando cortado.
Suas folhas são alternas, pinadas, em número de 8 a 15, com até 3 metros de comprimento, possuem longos folíolos distribuídos uniformemente na haste central, são arqueadas lembrando uma bandeira.
Seus frutos são globosos, lisos, de polpa fina e coloração roxo a preto quando maduros, contém uma única semente envolta por uma camada fibrosa que fica por baixo da polpa.
Coletar os frutos maduros e recém caídos, remover a polpa de cor preta que cobre a semente, em seguida deixar de molho na água durante 24 h, semear em substrato que pode ser areia ou serragem, manter sempre úmido e após a germinação replantar em sacos de mudas com terra.
A juçara apresenta rápida e alta germinação, cerca de 20 a 30 dias quando as sementes são novas.
Origem; Nativa do Brasil, não endêmica.
Palmeira juçara
A palmeira juçara é uma espécie nativa da Mata atlântica que apesar de sua importância ecológica se encontra em elevado risco de extinção. Isso se deve por alguns fatores: exploração irregular do palmito durante décadas, o desflorestamento da Mata Atlântica e, aliado a isso, a diminuição de animais dispersores de suas sementes.
Outro fator relevante e ainda em discussão sobre esse risco é referente a hibridação de juçara com o açaí da Amazônia. Pode ocorrer o cruzamento entre essas espécies ocasionando em uma espécie híbrida que forma touceiras e produz mais frutos, dessa forma, competir com a juçara na dispersão de seus frutos e ainda causar poluição genética.
Alguns produtores revelam que a espécie híbrida é estéril, mas ainda não é consenso entre pesquisadores. Com tudo, o próprio açaí vem se tornando uma espécie que está invadindo a Mata Atlântica e, sendo assim, para que uma espécie não interfira negativamente no bioma da outra, o ideal ao escolher uma palmeira para plantar é ter consciência de que o açaí (Euterpe oleracea) é nativo da região norte do país, enquanto a juçara (Euterpe edulis) é nativa da Mata Atlântica, do sul da Bahia ao norte do Rio Grande do Sul.
A palmeira juçara apresenta hoje maior ocorrência em unidades de conservação, formando subpopulações com grande número de indivíduos. No interior das matas onde ocorre essa espécie, ela é facilmente avistada sobressaindo-se no dossel perante as demais árvores.
Importância ecológica da palmeira juçara
É uma das mais importantes espécies dentro do bioma Mata Atlântica, desempenhando grande função ecológica, econômica e social. Ela produz alimento para um grande número de espécies da fauna local: 58 espécies de aves e
21 espécies de mamíferos consomem seus frutos e ajudam a dispersar as sementes (Galetti et al., 2013).
Atualmente, através do correto manejo da juçara, comunidades rurais obtêm renda devido ao valor nutritivo da polpa dos frutos que é utilizada para consumo humano através do preparo de diversas iguarias, como por exemplo: sucos, sorvetes, licores, e, principalmente, o chamado açaí de juçara ou juçaí.
Características da palmeira jussara
Possui um único estipe (caule); reto, cilíndrico, de porte médio a alto, podendo chegar a cerca de 20 metros de altura principalmente em meio florestal. Não rebrota quando cortado.
Suas folhas são alternas, pinadas, em número de 8 a 15, com até 3 metros de comprimento, possuem longos folíolos distribuídos uniformemente na haste central, são arqueadas lembrando uma bandeira.
Seus frutos são globosos, lisos, de polpa fina e coloração roxo a preto quando maduros, contém uma única semente envolta por uma camada fibrosa que fica por baixo da polpa.
Produção de mudas do palmito jussara:
Coletar os frutos maduros e recém caídos, remover a polpa de cor preta que cobre a semente, em seguida deixar de molho na água durante 24 h, semear em substrato que pode ser areia ou serragem, manter sempre úmido e após a germinação replantar em sacos de mudas com terra.
A juçara apresenta rápida e alta germinação, cerca de 20 a 30 dias quando as sementes são novas.
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Belo conjunto de palmeiras juçara no paisagismo urbano. Devido ao porte belo e elegante poderia ser mais utilizada para fins ornamentais e, com isso, valorizar a flora nativa e atrair belos pássaros para o ambiente em que estiver inserida. |
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